sábado, 28 de novembro de 2009

1989: A vitória da raça humana contra seu pior inimigo

Desde que os humanos começaram sua jornada pela Terra, inúmeros perigos ameaçaram sua existência: de grandes predadores nos primórdios, passando por fome, pragas, doenças, até ao risco de uma guerra nuclear. Porém, de todos os muitos inimigos que já atacaram a espécie humana, um claramente se destaca como o mais temível de todos, o mais perigoso, o mais cruel.

O pior inimigo da raça humana é o socialismo.

Nenhum outro causou tantas mortes, nenhum outro gerou tanto sofrimento; nenhum outro, dos tantos inimigos que a raça humana já teve, causou tanta miséria e tanta fome.

Não importa a época, não importa a cultura do país, não importa a situação da economia, não importa nenhuma característica do país ou do povo: os resultados do socialismo são sempre fome, miséria, assassinato em massa. Não importam as eventuais “boas intenções” dos líderes que o implantam; não importa quão dedicados e obedientes sejam os integrantes todos do país que os segue – os resultados são sempre os mesmos: fome, miséria, assassinato em massa. E são os mesmos em TODAS as vezes, em TODOS os países.

Essa é a prova final de que os horrores do socialismo são causados pela própria essência do regime, não pelas decisões dessa ou daquela pessoa. Por que, precisamente, os resultados são sempre tão idênticos? É porque esses resultados decorrem da própria natureza do socialismo, não de alguma circunstância histórica, social ou econômica deste ou daquele país.

O final das experiências socialistas também foi exatamente igual, em todos os países que a elas se sujeitaram: depois de décadas de horror e inanição, o povo, apesar de esgotado, acaba juntando forças para derrubar o regime (com exceção da China, em que o próprio partido comunista abraçou a economia de mercado para se perpetuar no poder). Mesmo com toda a violência e repressão, mesmo com a lavagem cerebral desde o berço, mesmo com os campos de concentração e de extermínio em massa, o resultado final é sempre o mesmo: o povo se rebela e põe fim ao horror. Mas isso, contudo, só ocorre à custa de décadas de sofrimentos sem limite. Cuba e Coréia do Norte são os dois últimos exemplos em que o sofrimento ainda não teve fim.

Poderíamos nos perguntar, no entanto, que sendo o socialismo o pior inimigo da raça humana, que lugar então ocupa o nazismo? A resposta é simples: ocupa o mesmo lugar.

O nazismo é, simplesmente, um tipo de socialismo – um dos muitos tipos que existem, mas nada além de mais uma das tantas cabeças da mesma hidra. Os próprios nazistas deixaram isso muito claro desde que criaram seu partido e lhe deram o nome: Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. Mas a identidade, é claro, vai muito além da nomenclatura; analisem-se as características essenciais de domínio absoluto do povo, de controle e planificação da economia, de estatização das instituições, de criação de um partido único que tudo pode, de doutrinação desde o nascimento, de diminuição do indivíduo à condição de propriedade do Estado, de coletivismo generalizado em todas as esferas em detrimento do indivíduo e a conclusão será inevitável: os líderes nazistas estavam, de fato, tecnicamente corretos em chamar seu partido de socialista.

E o que seria, então, o irmão gêmeo do nazismo, o fascismo? Nada além de outro tipo de socialismo. As características essenciais são – adivinhe! – as mesmas e se repetem aqui. Benito Mussolini, criador do fascismo, era filho de um socialista fervoroso e se tornou ainda mais fervoroso do que o pai – como se vê nos muitos artigos por ele escritos no jornal socialista “Avanti”, em que era redator-chefe. Membro do Partido Socialista Italiano desde os 17 anos, do qual chegou a ser diretor, seu desejo de criar um novo partido se deu, somente, por ter sido preterido numa disputa interna. A essência desse novo partido, porém, continuou tão socialista quanto as idéias de seu criador sempre foram. São duas faces da mesma moeda – e a suposta rivalidade entre fascismo e socialismo não é nada além de uma disputa de poder entre irmãos gêmeos, nunca uma briga ideológica. Muda a cor da camisa, mas as idéias idênticas são bem esclarecidas pelo sempre socialista Mussolini, ao definir a natureza do fascismo: “tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado”.

E a história do socialismo se repete; sempre idêntica, sempre terrível. Rússia, Ucrânia, Bielo-Rússia, Estônia, Letônia e todos os países da ex-URRS: os resultados do socialismo são miséria, fome, assassinato em massa. Polônia, Hungria, Alemanha Oriental, Romênia, Tcheco-Eslováquia, Albânia e todos os países em que o socialismo foi imposto à força pela URSS: os resultados são os mesmos, sempre. China, Camboja, Vietnam, Coréia do Norte, Cuba: os resultados são SEMPRE os mesmos.

As vítimas diretas do socialismo são contadas aos milhões, com histórias tragicamente parecidas. Foram 65 milhões de mortos na China; 20 milhões na URSS; 10 milhões de mortos pelo movimento comunista internacional e partidos socialistas fora do poder; 2 milhões na Coréia do Norte; outros 2 milhões no Camboja (ou seja, um quarto da população do país inteiro); 1 milhão no Vietnã; 1,7 milhões na África e 1,5 milhões no Afeganistão; 1 milhão no Leste Europeu; e, aqui na América Latina, “apenas” 150.000 mortos. Segundo o maior estudo já feito a respeito, consolidado no Livro Negro do Comunismo, o total geral chega aos cem milhões de seres humanos assassinados.

Essa é a essência da “glória socialista”. Esse é o verdadeiro legado do maior inimigo que a raça humana já enfrentou.

É por isso que o ano de 1989 é tão importante: nele ocorreu, no mês de novembro, uma vitória decisiva para a raça humana. O que se comemora neste aniversário de 20 anos é muito mais do que a simples derrubada de um muro, ou apenas a reunificação de um país; o que se deve comemorar é a estrondosa vitória do povo sobre o regime opressor criado por esse terrível inimigo. Novembro de 1989 marca o capítulo final da luta entre o regime assassino da Alemanha Oriental e o povo oprimido – o ponto culminante de uma revolta popular que se espalhou por toda a Europa oriental e acabou por chegar até à própria União Soviética. É algo a ser celebrado longa e calorosamente por cada integrante da espécie humana, em cada canto do planeta Terra.

É fácil comprovar, em âmbito teórico, as falhas grosseiras do ideário socialista, mas este não é o momento nem o lugar. É fácil demonstrar, no campo das ciências humanas e econômicas, os erros e mistificações em que o socialismo se baseia, mas esta não é a sede nem a data para tanto. É fácil explicar como e por que TODOS os regimes socialistas, em TODOS os países, geraram fome e miséria em proporções continentais – e por que isso vai se repetir TODAS as vezes em que houver socialismo, em qualquer país que seja. É fácil comprovar, mesmo no campo da pura teoria, que os resultados do socialismo serão sempre, necessariamente, miséria, fome e assassinato em massa. É fácil, mas esta não é a hora nem o lugar para isso: a hora é de comemoração.

A hora é de comemorar o fim da escravidão de milhões e milhões de seres humanos, nossos irmãos – pessoas iguais a mim e a você. A hora é de celebrar a queda de um regime que, de tão terrível, precisa construir muros para impedir que o povo fuja. O momento é de comemorar e celebrar a imensidão humana que está livre do jugo desse inimigo tão terrível, está livre da causa de tanta fome e tanta miséria.

O momento é de homenagear, com o máximo de respeito, cada um dos milhões e milhões de seres humanos que foram assassinados sob o peso desse inimigo, sem ter – como nós – a chance abençoada de vê-lo ruir. É tempo de, em homenagem a eles, ensinar quem foram e por que morreram aos mais jovens, para que nunca os esqueçam. É tempo de celebrar que o verdadeiro responsável por suas mortes caiu: não apenas este ou aquele líder delirante, mas o regime que criou tais líderes – o regime canibal que se sustenta à custa de sacrifícios humanos; o regime que é o verdadeiro responsável por surgirem criaturas como Stalin, Hitler, Mao e tantos outros.

É tempo de comemorar, mas essa comemoração deve esclarecer, nunca entorpecer; a comemoração deve servir para relembrar, nunca para acomodar. Porque, por mais que tenha sido uma vitória espetacular, ela não foi de maneira alguma definitiva. Basta ver em quantos países o canto de sereia do socialismo volta a ser ouvido (como no triste e próximo exemplo da Venezuela) para se ter certeza: o pior inimigo da raça humana continua à espreita, apenas aguardando uma oportunidade para atacá-la.

Celebremos a derrota absoluta do socialismo, espetacularmente simbolizada pela queda do Muro de Berlim. Mas celebremos lembrando, como disse Wendell Phillips, que o preço da liberdade é a eterna vigilância.

domingo, 8 de novembro de 2009

Barra Bonita







Quem diria, tão perto de São Paulo... A segunda maior barragem fluvial, depois do Canal do Panamá: